PEC das Prerrogativas: O Papel do PT na Blindagem de Políticos

A PEC das Prerrogativas: Um Retrocesso para a Democracia Brasileira
Em 2021, a PEC 3/2021, conhecida como PEC das Prerrogativas, alterou o artigo 53 da Constituição, dificultando a prisão em flagrante de parlamentares. Sob o pretexto de proteger o mandato, a PEC abriu caminho para uma blindagem sem precedentes, gerando grande controvérsia.

O Papel Controverso do PT na Aprovação da PEC
A denúncia feita por Carlos Portinho, ex-líder do governo Bolsonaro no Senado, expôs o apoio crucial do PT à aprovação da PEC na Câmara. O partido, frequentemente crítico da impunidade, votou em peso a favor da proposta, levantando questionamentos sobre sua postura.
Os Números da Votação:
De acordo com Portinho, 12 deputados petistas votaram a favor da PEC. Este número, aliado ao apoio de outros partidos da base do governo Lula (PSB, PV, Solidariedade, Cidadania, Avante e Podemos), garantiu a aprovação da proposta, ignorando as manifestações populares contra a impunidade.
Críticas e Implicações da PEC
Especialistas em direito constitucional criticaram veementemente a PEC, argumentando que ela enfraquece o combate à corrupção e cria uma 'casta de intocáveis'. A aprovação da PEC é vista como um retrocesso na luta por transparência e responsabilização de políticos.
O Foro Privilegiado e a Busca por Igualdade:
Portinho defende o fim do foro privilegiado como solução para o problema, argumentando que a medida colocaria todos os cidadãos em pé de igualdade perante a lei, independente de sua posição política.
A Narrativa de Perseguição Política
Além da PEC, Portinho também denunciou o que considera uma perseguição política por parte do STF, citando casos como os dos senadores Marcos do Val e do deputado Carlos Jordy. Ele alega que o Supremo tem driblado o sistema para perseguir parlamentares por suas opiniões.
Conclusão: A Necessidade de Mobilização Social
A PEC das Prerrogativas expõe a fragilidade do sistema político brasileiro e a hipocrisia de alguns partidos, incluindo o PT, que se dizem defensores da justiça social. A sociedade precisa se mobilizar e cobrar de seus representantes um compromisso real com a ética e a transparência. O debate sobre o fim do foro privilegiado se torna crucial neste contexto.
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