Salmo 135: Um Hino Perpétuo de Louvor e Soberania

Em meio às agitações da vida, somos convidados a uma pausa, um momento de reflexão e, acima de tudo, de louvor. O Salmo 135 é exatamente isso: uma vibrante convocação à adoração, um hino que ecoa a grandeza inigualável de Deus e nos lembra o porquê Ele é digno de toda a nossa exaltação. Não é apenas uma passagem antiga; é uma verdade atemporal que ressoa em nossos corações hoje.
A Convocação Universal ao Louvor
O Salmo 135 começa com um chamado enfático: “Aleluia! Louvai o nome do Senhor; louvai-o, servos do Senhor, que assistis na Casa do Senhor, nos átrios da casa do nosso Deus” (Salmo 135:1-2). Essa é uma invocação para todos que se identificam como servos de Deus, seja no serviço litúrgico ou na vida cotidiana. É um convite abrangente para que o louvor seja constante e universal.
O salmista nos convida a louvar porque “o Senhor é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Salmo 135:3). Essa bondade e a beleza em louvar Seu nome são a base da nossa adoração. Reconhecer a bondade divina é o primeiro passo para uma vida de gratidão e reconhecimento.
A Incomparável Soberania de Deus
Um dos pilares deste Salmo é a declaração inequívoca da soberania de Deus. Ele afirma: “Pois eu sei que o Senhor é grande e que o nosso Deus está acima de todos os deuses. Tudo quanto aprouve ao Senhor, ele o fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos” (Salmo 135:5-6). Essa passagem é um lembrete poderoso de que não há nada que possa se comparar ao Criador. Seu poder se manifesta tanto no macrocosmo quanto nos detalhes da natureza:
- Ele faz subir as nuvens dos confins da terra.
- Cria os relâmpagos para a chuva.
- Tira os ventos dos seus tesouros (Salmo 135:7).
Essa descrição poética nos faz contemplar a magnitude de um Deus que controla os elementos, um Deus que não apenas criou, mas sustenta ativamente todo o universo.
O Poder de Deus na História: Testemunho de Sua Fidelidade
Além de Sua soberania na criação, o Salmo 135 também celebra as obras de Deus na história de Seu povo. O salmista recorda com reverência os atos poderosos que definiram a trajetória de Israel, desde o Egito até a Terra Prometida:
- A morte dos primogênitos do Egito (Salmo 135:8).
- Os sinais e prodígios contra Faraó e seus servos (Salmo 135:9).
- A destruição de muitas nações e reis poderosos, como Seom e Ogue (Salmo 135:10-11).
- A entrega da terra em herança ao Seu povo Israel (Salmo 135:12).
Esses feitos históricos não são meros eventos passados; são testemunhos da providência e do cuidado de Deus. Eles demonstram que o Senhor é um Deus que age, que intervém em favor de Seus servos e cumpre Suas promessas.
O Contraste: A Futilidade dos Ídolos
Para ressaltar a singularidade de Deus, o Salmo 135 traça um contraste marcante com os ídolos das nações. Em uma seção que lembra o Salmo 115, ele descreve a impotência dessas criações humanas:
Essa forte advertência serve para nos lembrar que qualquer objeto de adoração que não seja o Deus verdadeiro é sem vida, inerte e incapaz de ajudar. Mais ainda, adverte que aqueles que depositam sua confiança em tais coisas podem se tornar igualmente vazios e sem propósito.
Um Chamado Contínuo à Bênção
O Salmo termina com um apelo quádruplo para bendizer ao Senhor, dirigido à casa de Israel, à casa de Arão, à casa de Levi e a todos os que temem o Senhor. Essa inclusão de diferentes grupos enfatiza a abrangência do chamado à adoração. A mensagem é clara: de Sião, onde o Senhor habita, que o louvor suba continuamente.
Salmo 135 Hoje: Louvor em Meio à Realidade
Em nossa era de incertezas e inovações, a mensagem do Salmo 135 permanece profundamente relevante. Ele nos desafia a olhar para além do imediato e a reconhecer um Deus que é maior do que nossos problemas, mais poderoso do que qualquer crise e mais fiel do que nossas falhas.
- Gratidão Diária: Lembrar os grandes feitos de Deus nos inspira a uma atitude de gratidão contínua.
- Confiança Plena: Saber que Ele faz tudo o que Lhe apraz nos dá segurança para confiar em Seus planos.
- Adoração Verdadeira: A distinção entre o Deus vivo e os ídolos (modernos ou antigos) nos convida a uma adoração genuína e exclusiva.
Que o Salmo 135 seja um convite constante para que nossos corações e lábios se unam em um coro de louvor ao Deus que é bom, grande e soberano para todo o sempre. Aleluia!
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